jueves, 24 de julio de 2014

Gamification, Inc. Como reinventar empresas a partir de jogos. Ysmar Vianna, Maurício Vianna, Bruno Medina, Samara Tanaka

Muitas das tarefas realizadas diariamente em empresas refletem costumes que, ao curso dos anos, foram adquiridos por seus funcionários, isto é, rotinas processuais que passaram a ser seguidas com o propósito de cristalizar medidas que em algum momento foram consideradas como a melhor maneira de proceder sob determinada prática.

Não restam dúvidas quanto ao fato de os hábitos serem uma importante maneira de atenuar a quantidade de processamentos cerebrais, tornando-o, por resultado, mais eficientes. Tal mecanismo constitui-se como um loop à espera de uma “deixa” para ser desencadeado; quando isso acontece, a rotina correspondente é acessada, criando uma recompensa momentânea, que pode ser física ou emocional. Um hábito consolidado demanda menos consciência da tomada de decisão, fator que pode ter consequências positivas ou negativas.

Ao que tudo indica, hábitos adquiridos nunca desaparecem, estando suscetíveis à ativação sempre que deparamos com uma “deixa”. É evidente que certas rotinas são necessárias, e que, sem os hábitos, nosso cérebro entraria em colapso, dada a grande quantidade de decisões que necessitariam de constante processamento.

Mas e quando os hábitos simplesmente não são eficientes? Quando um hábito sobrepõe-se à tomada de decisões importantes, ações acabam sendo desempenhadas de modo automático, sem a devida ponderação e questionamento.

Então como, dentro de uma organização, "não perder eficiência" ao criar um ambiente propício ao surgimento de ideias inovadoras?

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